A MAGIA NEGRA,A CAIXA DE PANDORA E O CETICISMO



A Magia Negra, A Caixa de Pandora e o Ceticismo

“Existem três coisas que não podem ser escondidas por muito tempo:  a  Lua, o Sol e a VERDADE”   – Sidhartha Gautama (o Buddha)



"É impossível falar da realidade extra terrestre sem estudar História." - Bob Dean

Um Pouco de História


Excertos adaptados de uma carta revelação do Professor José Henrique de Souza- JHS:
A BELA ADORMECIDA volverá um dia a ocupar o seu antigo lugar, quando, completamente redimida de seus crimes de lesa-Divindade, despertar com a pálida AURORA desde já anunciada pelo mágico esplendor do CRUZEIRO DO SUL!
Por que teria sido ela sepultada no fundo de um abismo tão obscuro? Que o digam os rackshasas negros em luta perene com os FILHOS DA LUZ!





Na escalada maldita para desvendar os excelsos segredos ocultos por trás da cortina dos céus, os próprios deuses caíram, cegos e imundos, como aqueles mesmos demônios que, debaixo de mil artifícios, ganharam a partida maldita de um jogo infeliz!...
E então, a luta se deu entre Vulcano e Netuno, respectivos deuses do Fogo e da Água!
Tais deuses tanto constroem como destroem! Por eles, surgem mundos, continentes e povos! Por eles, o silêncio da tumba reina depois de titânica luta! Vida, luta e morte tecem armas, para que a própria vida se eleve cada vez mais para os céus!..
Que é o Fogo senão o Espírito? Que é a Água senão a Matéria? O Fogo alcançará a vitória final!
Nas tremendas peripécias dessa luta constante, ora vence um, ora vence outro desses dois deuses! Assim também, a luta perene entre solares e lunares, de que nos fala o Bhagavad-Gita, apontando o campo de Kurukshetra, que é o mesmo da vida!
Nesses vulcões extintos no fundo do oceano, vemos a prova da vitória da água. O fogo arde sempre no coração da Terra, como eterno “rescaldo” por baixo das cinzas; porém, em tempos remotos foi a água que o venceu. Dia virá em que Vulcano reiniciando a luta, com maior pujança, vencerá a Netuno, que se ocultará com a sua corte de monstros marinhos, seguido por Eólo, o deus dos ventos impetuosos, seu potentíssimo auxiliar!
Quando Netuno ganhou essa grande batalha, onde hoje se estende o oceano, a Atlântida havia perdido os seus privilégios divinos! A perfídia de seus reis, sacerdotes e habitantes mereceu tão tremendo castigo. E como Sodoma, foi destruída pelo Fogo, ela teve a sorte de o ser pela Água. Antes já um outro continente havia sido destruído pelo ígneo elemento: a perdida Lemúria, da qual restam hoje apenas a Austrália e os cumes e planaltos das antigas montanhas, que formam as esparsas e numerosas ilhas da Polinésia.
Quem noz diz que não se ocultam aí, nesses labirintos fatais,* os perversos “demônios” que perderam a Atlântida se já provinham eles da mesma Lemúria?!
*(este link relaciona-se com bases submarinas, experiências genéticas, portais estelares, controlo da mente)

Mistérios que não merecem investigações!

Dorme, pois, a terra de  e longo será o seu sono! Sobre ela e em seu redor, giram monstros marinhos de horrível fealdade. São cetáceos e crustáceos condenados a morar nas mais profundas e obscuras camadas do oceano. Como poderiam subir à superfície? Acostumados aquela fantástica obscuridade, fatais lhes seriam as ondas das camadas superiores e a própria luz do Sol. Suceder-lhes-ia o mesmo que a nós se, por qualquer artifício, nos elevássemos a dez ou vinte mil metros acima do nível do mar.
Porém, naquela obscuridade jazem as ruínas do mundo atlante! Erguem-se ainda os restos de tão prodigiosa civilização que, por sua maldade, foi destruída pela água.
Formosos templos e soberbos palácios de cúpulas douradas; ruas alinhadas e belíssimos parques, que à Luz do Sol, em tempos distantes foram o orgulho daquele povo, hoje não são mais do que os esconderijos de tão repugnantes monstros!



Quantos dramas tiveram por cenário esses edifícios tão soberbos! Reis e sacerdotes por sua ambição às coisas terrenas deixaram o Caminho do Bem, os ditames da Lei... e se chafurdaram no lodaçal imundo: o das mais abomináveis práticas da Magia Negra e do mais abjeto sensualismo... Os próprios templos se transformaram em sórdidos lupanares. E nos régios palácios, reis e escravos bebiam na mesma taça, o licor sexual que lhes cabia por prêmio.
De nada valeram as suas faculdades intensificadas pelas potestades do mal;* muito menos, as suas dignidades divinas.

*(veja neste link, como usam golfinhos para a Magia Negra. Entre outras coisas muito graves,  McCollum fala da OTO, a Ordem do Templo do Oriente, fundada pelo terrível mago negro, Aleister Crowley, cujo lema é :"Faz o que quiseres e será lei.") 
Tudo isso se transformou em venenosas flechas, que foram cravar-se em seus próprios corações!
E deste modo pereceu a Atlântida com a sua grandiosa civilização, embora que os Devas luminosos, transformados em obreiros, construíssem um outro continente semelhante aquele no seio da Terra ao qual deram o nome de AGARTHA, sem mesmo faltarem os 22 Templos de outrora, sendo que o último, no meio de uma “ilha misteriosa”, onde residem os deuses com todos os seus símbolos trazidos dos céus... A tal “ilha” deram o nome de SHAMBALLAH!...

E desde então, começou-se a falar no precioso nome dos SERAPIS!(...)

E que dizer de um Príncipe encantador para despertar a “Bela adormecida”, a “Branca de Neve” no seu sepulcro de cristal?

Como seu próprio nome o indica, encontra-se Ele em lugar secreto da Terra, com os vários nomes que já demos nesta mesma anotação, a começar pelo de AGARTHA, com as suas SETE CIDADES, sendo que a última ou oitava, é: SHAMBALLAH. Mesma coisa que se passava nos remotos tempos da Atlântida.
E até mesmo no céu, na razão de um Sistema planetário, ou seja: um Sol central e sete astros ou planetas em seu redor. Por isso que, estando por trás de todos os sistemas.
Aquele que é, ao mesmo tempo, Uno e Trino, não podia deixar de em cada um deles, do mesmo modo que, em cada globo, etc., possuir uma representação semelhante.

As Teogonias, inclusive a Bíblia, referem-se a gigantes ou “ciclopes’, que desejando escalar o céu, construíram a “Torre de Babel”, cuja construção foi interrompida, devido a confusão estabelecida entre eles, ou seja, o castigo de ser dividida em várias, a língua que os mesmos adotavam. No entanto, Babel (Bab-el) quer dizer “Porta do Céu”, o que vem demonstrar que tão altas muralhas serviam de Portal a Algo, que na própria Terra representava o “céu”, no início das coisas...
Por isso que, uma espécie de “conquista do céu pela violência”...
No entanto, bem outra foi aquela “confusão”, isto é, os tais ciclopes, melhor dito, rackshasas negros, vendo que o País começava a entrar em decadência, começaram a agir, especialmente, sobre o rei ou dirigente da 4ª cidade, que era de fato, o primogênito entre os sete irmãos, que logo se revoltaram contra o domínio da 8ª cidade procurando destruir as altíssimas muralhas, que lhes vedava conhecer o mistério que, por trás das mesmas se ocultava...
Baldados foram, entretanto, os seus esforços. E daí, então, a “confusão” estabelecida em toda a Atlântida, e sua consequente destruição.

Não julgueis que tudo isso é um mito, não, porque nos próprios céus descrevem tamanho mistério, as mesmas Estrelas. Na Terra, a voz da Natureza, se não bastassem os vestígios deixados em toda parte pelos “manús raciais”. Dizem ainda, daquela civilização semi-humana, semi-divina
, os próprios hieróglifos do Egito, como fiel conservador que é das prodigiosas tradições do País de . Haja vista as formas estranhas de todos os deuses do seu Panteon.

E se outros documentos ainda não bastassem para provar a existência de semelhante civilização e consequente catástrofe, aqui transcrevemos dois de imenso valor: o primeiro como tradução de um manuscrito “maya”, que faz parte da coleção Le Plongeon (o famoso código troano),existente no British Museum, enquanto o segundo, nos arquivos do antigo mosteiro de Lhassa:
“No ano 6 de KAN o 11 MULUK, mês de ZAC, tiveram lugar horríveis tremores de terra, que continuaram, sem cessar, até o 11 de CHUEN. O país das lomas de barro, a terra de MU’ foi sacrificada. Depois de duas comoções, desapareceu durante a noite, sendo constantemente abalada pelos fogos subterrâneos, que fizeram com que a terra cedesse, afundando e reaparecendo inúmeras vezes e em diversos lugares, como se fossem ilhas flutuantes. Finalmente, cedeu a superfície e os dez países (melhor dito, oito cantões, reinos, etc. desde que eram 7 e o último possuía o valo trino, por ser aquele que dirigia os demais, espiritualmente falando). Com o País desapareceram os seus 64 milhões de habitantes, oito mil antes de ser escrito o citado documento.
 “Quando a estrela Baal (deus, divindade, etc., em diversas línguas) caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu, as Dez cidades (repetimos oito cidades) com suas Portas de Ouro e Templos transparentes estremeceram como as folhas de uma árvore movidas pela tormenta. E eis que uma nuvem de fogo e de fumo se elevou dos palácios. Os gritos de agonia da multidão enchiam o espaço." 
"Buscavam refúgio em seus templos e cidadelas... enquanto o sábio Mu-Ka (“alma da Atlântida” dizemos nós) sacerdote de Ra-Mu (“Espírito do Sol”, melhor dito, “o Espírito do Sol manifestado na Terra”...) apresentando-se diante da multidão aterrorizada, fez-lhe ver:” Não vos predisse tudo isto? E os homens e as mulheres, cobertos de preciosas vestes e ricas pedrarias, suplicavam: "Salva-nosMu-Ka!“ e este respondeu: “Morrereis com vossos escravos e vossas riquezas. E de vossas cinzas surgirão novas nações. Porém, se estas esquecerem de que devem ser superiores, não pelo que recolherem, mas, pelo que dividirem, a mesma sorte lhes há de caber... Sabei ao menos morrer, já que não soubestes viver, pois que eu mesmo o mais que posso fazer, é desaparecer juntamente convosco”... E as chamas e o fumo, além dos ruídos subterrâneos, abafavam as últimas palavras de Mu-Ka que, ainda de pé apontava o horizonte sem fim. Enquanto a terra era dividida em inúmeros pedaços, submergindo com eles 64 milhões de habitantes...”
Que se pode dizer desses dois preciosíssimos documentos históricos, um na América Central, e outro no Tibete para provar a existência da Atlântida? Que responda o leitor... 11
11 A grande catástrofe atlante concorreu para o desvio do eixo da Terra do da elíptica, em 23º, 28’, o que vem provar que, se não fosse, tal fenômeno, o mundo só teria uma estação, e não quatro, como tem. Razão de quando um dia voltar á sua antiga posição, devido a sutileza da qualidade de matéria, que há de dominar em tal época, redimida, por sua vez estará de suas faltas, para não dizer, livre daquelas mesmas imperfeições, que levaram o velho continente a sofrer tão pesado castigo. Outro não é o sentido mitológico, de “Atlas carregando o globo terrestre”, ou trazendo-o sobre as costas, como se fora o pesado madeiro do seu próprio Karma.
E como em época, volva ao mundo a possuir uma só estação, continente, etc., já há milênios, as escrituras orientais denominavam-na de Satya-Yuga ou Idade de Ouro, e com maior propriedade de “Eterna Primavera“, ”Era da Paz e da Felicidade”, etc..
A República de Platão e o País da Utopia de Thomaz Moore, não são mais do que, representações simbólicas da referida época. E como “utopia” queira referir-se “a algo que não existe” não implica, entretanto, que esse algo não venha ainda a existir. Utopia foi, nesse caso, a aviação, o rádio, o telégrafo sem fio, etc., há alguns anos atrás. (nota - esta carta foi escrita em 1940)
Do fenômeno também resultou, o que se conhece como Trópicos de (Câncer e de Capricórnio), sendo os respectivos signos de Lua e de Saturno, confirmam por sua vez, o sentido de quando se diz que “a Atlântida foi governada, astrologicamente, por esses dois planetas”, como prova o próprio estado de consciência naquele continente desenvolvido: o do mental inferior, anímico, psíquico da referida raça.
E a razão porque hoje não mais devemos fazer questão dos mesmos, desde que estamos em franco desenvolvimento do Mental Superior.

A ilha Atlântida, que teve outrora seu lugar à luz do Sol, produzia todas essas maravilhas e todos esses tesouros em número incalculável. Pondo, portanto, á mostra todas essas riquezas de seu solo, devemos ainda dizer que seus habitantes construíram suntuosos templos, palácios verdadeiramente maravilhosos, portos, bacias para os navios e aformosearam toda a ilha de um modo tão agradável e precioso, que bem se pode dizer, era um “paraíso terrestre”.(...)

Além dessas, outras leis existiam relativas as atribuições de cada um dos referidos reis. As principais, de não se armarem uns contra os outros, de auxiliar aquele a quem um dos outros quisesse expulsar dos seus domínios; de deliberarem em comum, a exemplo dos seus antepassados quanto à guerra e outras resoluções importantes, deixando o comando supremo à raça de ATLAS. Um rei não podia condenar um parente sem consentimento dos outros reis.

Tal era o formidável poder que outrora se estabelecera nessa terra hoje desaparecida, e que, segundo as tradições, a Divindade atirou contra as nossas regiões pela seguinte razão:
Durante várias gerações , enquanto neles houve qualquer coisa da natureza divina (estamos de pleno acordo), essa mesma natureza donde nasceram tais Reis, por isso mesmo, obedecendo eles a tão elevadas diretrizes: seus pensamentos conformes com a verdade e dignos e generosos, moderados e sábios, olhando com desprezo tudo quanto era contrário ao que foi instituído pela mesma Divindade; carregando como pesado fardo, os abundantes tesouros entre os quais viviam; enfim, enquanto assim procediam, tudo lhes correu admiravelmente bem. Porém, quando o elemento divino começou a enfraquecer, devido ao contato com a natureza humana ou mortal (por insuflações, dizemos mais uma vez, por parte das forças do Mal, os Rackshasas negros, etc.), impotentes ficaram para suportar as adversidades. Então, começaram a degenerar... Os que tal coisa compreendiam, verificaram que se tinham portado mal, por isso mesmo, perdido os mais preciosos dos bens: os do Espírito.

E os incapazes de perceber tais coisas, ao contrário, julgavam ter atingido o máximo da virtude e da felicidade no tempo em que os devorava a paixão ou desejo de aumentar a riqueza e o poder.(...)

Como se viu, no Timeu de Platão, fala-se “que os atlantes representavam uma raça de deuses, que acabaram degenerando de sua origem divina, por se terem aliado (ou antes, unido) com as filhas dos mortais.(...)

“Filhas dos homens”, sim, mas... dos seres da 3ª raça ou “lemuriana”, que a bem dizer, é representativa, “da queda do espírito na matéria”, seres ainda atrasados, etc. Por isso que, a raça atlante, como 4ª deveria ser a equilibrante entre as 7 de que é formada a Ronda por completo. Digamos: 3 raças anteriores, na razão evolucional, segundo os dois períodos conhecidos como Pravritti e Nivrittimarga, das escrituras hindús. Donde o termo “fio de Ariadne”, em relação com o desenrolar da Raça Ária, que foi a 5ª ou antes, vem sendo aquela em que estamos ainda, na sua 5ªSub-raça.(...)

Como é lógico deduzir, a 3ª Raça deu nascimento à 4ª há perto de 8 milhões de anos, na segunda parte da Idade Secundária. O Manu da 4ª raça escolheu os tipos mais apropriados da 3ª , ou sejam os mais desenvolvidos, intelectual e moralmente falando. E assim, conduziu-os ao Norte, para a Terra Sagrada (essa mesma Terra tantas vezes por nós apontada, qual Barca ou Nave do Noé, que lido anagramaticamente, é o mesmo EON grego, como a “manifestação da Divindade na Terra”).
De fato, em tal lugar podem “as sementes raciais, as mônadas”, serem melhoradas, justamente por ficarem isoladas do mundo humano ou terreno. Tal Raça foi governada por Lua e Saturno, razão de na mesma pelo estado consciência kama-manasico, (mental inferior) ou preparo para o Mental Superior, que deveria ser desenvolvido na raça imediata ou ÁRIAPor isso que, depois da Atlântida todos os avataras só poderiam ter expressões humanas, pois que o estado de consciência em desenvolvimento na raça Ária, como a 5ª da Ronda, é o do Mental ou ManasManú, o Homem, etc.(...)

São, por sua vez, sub-raças da 5ª ou aquela que se acha em franco desenvolvimento, as seguintes, obedecendo a respectiva ordem: ARIA (ponto de partida ou “fio de Ariadne”). Ário-semita ou caldáicaIrania, Céltica, Teutônica. Pôr isso que, em franca decadência, através seus ramos e famílias, afim de surgirem, respectivamente, as 6ª e 7ª na razão de Norte e Sul-América, que é, de fato, o motivo do aparecimento de tão excelso Movimento, como é aquele em que estamos empenhados. 

Donde o termo: Missão Y, pôr abranger todo o continente americano. E no que diz respeito, apenas, à sétima ou sul Americana, etc., de que o Brasil é o Núcleo ou Foco espiritual, como estamos fartos de apontar (Brasil, Terra da Brasa, do Fogo Sagrado, mantido por nossa própria Obra, etc.), dizíamos, temos o nome: Missão dos Sete Raios de Luz, que, alias, com tal título com que a mesma se apresentou desde o seu início, com o nome ainda, DHÂRANÂ

Voltemos a outros documentos interessantes sobre a Atlântida. Muitos autores afirmam que os Guanches são descendentes degenerados dos antigos atlantes. Para esclarecer semelhantes afirmativa, apoiam-se numa asserção linguística, que é: Esse termo “ghanche” provém do sânscrito Guhaim-namam, que significa nome místico, nome secreto, misterioso. Ora, a Doutrina esotérica atribui aos atlantes, o Dom da Magia, ou dos poderes psíquicos.


Donde as práticas de Magia Negra, como por exemplo, entre os Toltecas, provirem dos “raios obscuros da Lua” (donde o termo: “cone sombrio da Lua”...),os quais atingem diretamente o duplo etérico dos indivíduos. E como tais raios, embora denominados “obscuros”, sejam de cor violeta – como prova a pedra da Lua, a ametista, e não outras pedras que falsos astrólogos apresentam... – sua atuação direta sobre o referido duplo. Por isso que condenamos as aplicações de “raios de violeta”, por sabermos das suas funestíssimas consequências...(...)

“A Atlântida seria o primeiro Continente histórico, se se prestasse maior atenção do que até agora, às tradições dos antigos. A famosa ilha Poseidon, assim chamada por Platão, era apenas um fragmento do primitivo continente”, embora, dizemos nós , que tal “fragmento” obedecesse, em miniatura, – por exigência de Karma, talvez – a tudo quando estava contido no velho Continente.(...)


A maioria dos seres que habitam o planeta, são ainda vergônteas da raça atlante, compreendendo Húngaros, Bascos, etc., e índios das duas Américas. Nossa opinião, porém, mesmo os positivamente ários, que são representados pelos demais povos da Terra (embora não o queiram “os arianos da última hora ou da decadência do ciclo, fabricantes de guerras e outras coisas mais...”) possuem em si, o germe da consciência atlante, porquanto, o que predomina na Terra, o que se pode chamar de “mental inferior”, paixão ou “Kama”, como se denomina em sânscrito.(...)

Ela, a Bela adormecida – sumida em profunda solidão – só pode perceber, através de suas pálpebras diáfanas... os terríveis monstros que a cercam, como um sonho caótico passasse diante de seus olhos. Suas pupilas acostumaram-se ás trevas do fundo do oceano... E ela olha e torna a olhar. E sentindo o remorso de outrora, pensa de si para si: "Todos esses monstros são seres traiçoeiros, crescidos no ódio, na cobiça, na inveja, no sensualismo, e na falsidade... e é a razão porque mutuamente se destroem... com ódio sem igual! Flutuam, também, pelo abismo das águas, restos daquelas paixões bestiais, que ocasionaram a minha destruição, paixões estas que fortalecem ainda a ferocidade dessas bestas marinhas! Quão infeliz eu sou!...
“Não te fies no canto das sereias”, dizem as velhas lendas das gentes do mar, pois que, "as sereias cantam para fascinar os homens, atraindo-os para as profundezas do oceano... onde se acha entesourado tudo quanto de mau conserva o coração humano!
Que sonhos horríveis! Que lutas tremendas e fatais! Tudo aí parece refletir o que se passa no mundo em que estamos vivendo!
Que sonhos, que pesadelos, que angústias, que martírios! Quando terminará tão tremenda visão? Não poderá ela sair de tão profundo sepulcro onde jaz adormecida?
Quantas vezes, perseguidos os homens por alucinantes pesadelos... despertam agitados e banhados em suor! Tremem de medo os seus membros e nervosamente, pulsa o coração.
É isto verdade ou não passa de ligeiro sonho, embora que doloroso? E logo o coração se alegra de ter sido um simples sonho! Sonho? Ilusão? Realidade sim, no que diz respeito á traição de outrora, a queda, a miséria, a ruína, a confusão tremenda entre o Espírito e a Matéria!

Será que a própria Humanidade não se afundará também nesses imensos abismos, procurando perscrutar no coração da Adormecida, os seus próprios destinos?

Tais horrores não lhe farão vibrar os nervos?
Quão infames e terríveis essas guerras impiedosas, em que os mais fortes, sem dó, nem piedade, julgam-se no direito e destruir os mais fracos, os mais humildes!
Proclamando ainda por cima, que “foram eles os perseguidos, os que tiveram seus territórios invadidos, quando não, sob a mais revoltante desfaçatez, que assim procederam como seus defensores ou protetores!
Ali, também, nas profundidades oceânicas se desencadeiam guerras tremendas entre nações, entre classes, entre indivíduos, tal como se dá no mundo em que vivemos!
Pois que é bem o espelho onde se reflete tudo quanto acontece á luz do Sol!
Que é a nossa atual e decadente civilização, senão a própria alma atlante desviada dos Superiores Princípios, digamos, custodiados na sua “oitava cidade”?
E porque razão essa mesma civilização que se julga elevada ao pináculo da glória, ao máximo da evolução, falando em “século de luzes”, em progresso e outras coisas mais, nega a existência de sua própria origem, mesmo que antes tivessem existido outras três raças-mães em relação com a própria descida do “Espírito na Matéria?” Sim, porque não lhe há de servir de exemplo o tremendo castigo, que a própria Lei (que a tudo e a todos rege), infligiu a semelhante civilização?
“A grande Babilônia tornou-se a morada dos demônios e o repasto de todos os animais que nos causam asco, porque, “as nações beberam do vinho de sua impudicícia e os reis da terra se prostituíram com ela” ...
Como outrora: ALEA JACTA EST! Senão: DELENDA CARTHAGO!
Porém, enquanto imperar o egoísmo entre os homens, os elementos transbordados serão tão caprichosos e cruéis, como a humana natureza...
Quanto ao fato de não serem compreendidos os grandes Gênios na Terra, estamos fartos de proclamar: “Eleva-se o homem na vida e se choca com a família; se se eleva ainda mais, choca-se com o povo; se mais ainda, com a nação e, finalmente, com o mundo inteiro”...
A velha civilização atlante continua adormecida, como nós durante a noite. E não despertará enquanto os homens, por sua vez, não abrirem os olhos à Luz da Verdade, da Bondade e da Beleza!
Vivemos subjugados pela matéria. A vivíssima Luz do Espírito não pode penetrar, subitamente, como um facho aceso, em nossa alma. Pela mesma cratera que irrompia, apagou a água o fogo transbordante que em nós vivia, como dissemos no começo deste estudo, quando estávamos a contemplar a velha civilização adormecida no fundo do oceano e por baixo do rescaldo eterno víamos as suas cinzas...(...)
Para terminar:
A Humanidade; qual Prometeu acorrentado no Cáucaso ou “cárcere carnal” (o “pote de argila” bíblico), pende – na balança de Mikael ou Miguel – para o lado do Mal ou Belzebuth, na razão dos “Nirmanakayas Negros, encarnados e desencarnados”, para não apontar os ”rakshasas negros” , que tanto influíram na ”queda da Atlântida", ou os famosos Titãs que quiserem escalar os céus, e depois... destruir as invulneráveis muralhas que interditavam a 8ª cidade.(...)
A Consciência Imortal aponta ao homem que deve fazer a mesma coisa, isto é, dominar os seus instintos inferiores o espírito do Mal que nele reside, isto é, o “dragão do Umbral”, e que se refere o inspirado Bulwer Lytton, no seu romance ZANONI. 





Mau Karma, proveniente de suas vidas anteriores, e na presente aumentado, por continuar afastado da Lei, devido a sua Ignorância das coisas superiores ou divinas.
Karma também de sua origem, na razão da “queda do Espírito na Matéria”. Por isso que deve alcançar a sua própria redenção, superação, etc., por esforço próprio, na razão do “Faz por ti, que Eu te ajudarei”. 

Links e imagens da minha responsabilidade
Fonte : Revista Dhâranâ - Data: n.º 104 – Abril a Junho de 1940 – ANO XV

Fonte:http://marecinza.blogspot.com.br/2015/04/a-magia-negra-caixa-de-pandora-e-o.html

Comentários